segunda-feira, 25 de maio de 2009

A palavra quer nascer...


A palavra quer nascer:
Sem medo...
De dentro...
Do centro...
Onde o pensamento insisti em penetrar....
Mandar...
Dominar...
Escravizar...

Onde não existe fronteiras entre a razão e a sensibilidade...
Onde o “EU”, vive guardado...
Calado...
Intocado...
Longe da maldade, livre da ansiedade...
A palavra quer nascer:
Desvendar enigmas, romper fronteiras, invadir a alma...
Sem pedir licença,
sem coerência, sem abstinência de sentimentos...
A palavra quer nascer:

Molhada pela chuva fria,
banhada pela nostalgia, solta no vento...
Como lamento que não se escreve se sente...
Como corrente que não se quebra se arranca...
Como sonho que não morre se desfaz...
A palavra quer nascer:
Para dizer que tudo valeu a pena,
Que a vida é uma cena...

Trechos do poema escrito por Deus;
Supremo criador da palavra...

E não resta mais nada...
A não ser cumprir o papel destinado por ele...
Boa sorte... Renata Saturnino...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A simplicidade é a forma mais sincera de manifestar a essência das palavras:


Palavra que une e separa...
Que alegra e entristece tanto...
Palavra que rouba o sentido da existência, tornando a sobrevivência
dolorosa...
Palavra que produz a lágrima.
Acelera a emoção, compondo a canção inacabada.
Palavra que faz o coração bater forte!
 Resgatando à vida da morte...
Magia que contagia.
 Transformando alegria em desejo...
Alimento que sacia a agonia.
 Tranquiliza à alma e refrigera o espírito aflito...
Como lidar com essa arma mortal?
 Capaz de salvar e ao mesmo tempo matar os sonhos...
De onde vem esse poder?
Diminuindo a distância e renovando a esperança perdida.
Assim segue a vida; refém dos verbos silenciados pela força da palavra.
Não resta mais nada; a não ser me entregar a esse universo infinito...
A essa alquimia que faz da poesia um mito;
revelando a pureza da alma, traduzida em palavras... Renata Saturnino.