sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Plante a semente das Possibilidades.

Plante a semente das "possibilidades".

Cuide da terra...
Sinta o cheiro.
Dela nasce a vida;
 a energia que alimenta o planeta.
Surge uma nova era a cada primavera.
Menos triste e mais bela.
Tudo se revela, quando se deseja mudar;
Inovar propagar o novo...
Transforme as experiências em "possibilidades."
Somos capazes, apenas não descobrimos a capacidade de ir mais longe...
Porque muitos se escondem!
Isolados em castelos imaginários.
Solitários e sem cor.
Lá a espera é infinita e dolorida...
A alma grita, enquanto o espírito sente dor...
Manifeste o desejo...
Lute sem medo!
Sigas encorajado, pois fostes criado a semelhança de Deus.
No universo da benevolência celestial...
Eres um ser imortal, perfeito e único...
O criador fez de ti sua obra prima...
Não se reprima, apenas contemple as"possibilidades."
Seja o protagonista dessa história...
Sinta a vitória, a gloria de viver, resplandecer a luz da felicidade.
Cujo o princípio é a simplicidade, que de tão simples: 
É ignorada por muitos.
Sem atitude não existe "possibilidades".
Abra os olhos contemple a natureza.
A grandeza de colher o bem que se planta...
O universo conspira a favor daqueles que semeiam o amor.
Então?
Ame mais!
Cobice menos...
Abrace mais, rejeite menos...
A colheita sagrada é abençoada se for adubada com"amor."
Essa é a razão da perfeição humana.
Esquecida, perdida, deturpada.
Violada pelo egoísmo: onde o "ter" vale mais que o "ser."
Só perdemos aquilo que não aproveitamos.
Extraia a essência das" possibilidades."
Em algum momento essa “porção” se manifesta.
A favor de ti ou daquele que te cerca.
Esqueça os poréns, os porquês e os para quês...
Apenas floreça...
Transforme a semente da perda: em um jardim repleto de"possibilidades".
Esqueça as lembranças que impedem do sol de brilhar na sua vida... Renata Saturnino





terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Amor na visão de Platão


Platão, 428-347 a.C., filósofo grego, O Banquete
Quando um qualquer amante tem a sorte extrema de encontrar a sua outra metade, ficam os dois tão intoxicados com afecto, com amizade, e com amor, que não suportam ficar sem se verem um único instante.

O amor dorme na terra nua, às portas das casas, ou nas ruas profundas por debaixo das estrelas do céu, partilhando sempre a pobreza da sua mãe…
No espaço de um dia ora se revela vivo e brilhante, ora à beira da morte.

O amor é pobre, magro, mal apresentado, sem sapatos, sem domicílio, sem outra cama que a terra, dormindo sob as estrelas, sem cobertores, junto das portas e nas ruas, irremediavelmente miserável, imitando a sua mãe.

No mesmo dia, ao mesmo tempo, o amor é florescente, pleno de vida, e tudo o que é grandioso abunda nele, antes de desaparecer e morrer, antes de reviver de novo.

Como o pai, o amor está constantemente na pista do que é belo e bom; é másculo, empreendedor, robusto, hábil caçador que usa sem cessar o artifício; cioso do saber, usa todos os estratagemas para o ter, passando toda a vida a filosofar, encantador, mágico, palavroso. - Platão

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Poema de um amor só

O poema de um amor só
É como sol:
Reluzente, forte e quente.
Ele é fênix!
Renasce das cinzas...
Ressucita: o espírito a alma e a mente...
Quebra correntes e desata nós...
Inconseqüente e sem dó?
O poema de um amor só traz consigo?
Um sorriso escondido, o suspiro abafado,
um olhar calado e distante...
Errante, esse sentimento não termina;
segue a sina de adorar um ser único e transcedental...
Habitamos na dimenção da
criatura e do criador...
Onde não existe dor, nem partida...
Tudo tão mágico...
Tudo tão lindo!
Será obra do acaso?
Ou façanha do destino?
Conhecemos o universo,
onde a compreenção é livre: 
A traição humana não machuca quem ama...
É a onde vivemos,
amanhecemos e anoitecemos juntos...
Onde sou tua inspiração e você o meu poeta...
Essa a eternidade desejada pelos amantes
que sofrem na terra...
Já no mundo mortal, finito e imperfeito.
O natural deseja chegar mais perto...
Lapidar o incorreto...
Ser refém do presente e condenado pelo futuro.
Viver juntos a unicidade do amor...
Cuja a flor se chama: verdade
Não há calor que ela não suporte
nem tempestade que a sufoque...
A verdade: é a essência da virtude...
Ela não ilude e nem engana...
Qualidades de quem ama sem máculas,
nem rancor...
Meu amor,
Sinta a canção:
O coração compõem o refrão!
Pra gente sorrir;
Explodir de alegria;
Colorir a fantasia apagada.
Rasgada na caminhada,
 que nos trouxe até aqui...
Cumprir-se a missão,
dada deste a concepção das nossas almas...
Desejo sentir a sensação:
Da pupila dilatar o coração disparar,
diante da eloqüência de lhe ver e te tocar...
A onde iremos chegar ? 
Ainda não sei?
O deserto passou...
Agora resta atravessar o mar...
No horizonte esperado?
Quisera desaguar o corpo molhado,
enfadado em teus braços...
Porque o que afoga, 
não é o medo e sim a saudade...
Ô príncipe amado...
Quero somente estar ao seu lado...
Saltar do mundo encantado e viver a realidade...
Não importa a "onde" nem " quando",
se juras viver me amando ...
Estou chamando.
Escute o vento soprando, nele sentirás
o som de alguém refém dos teus encantos...
Para os outros sou rainha
Para ti apenas a tua lindinha...
É assim que respondes com afeição:
Ao poema de um amor só...
Que despresa as imperfeições do homem e revela o
caráter de Deus... O AMOR !  Renata Saturnino

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"Em  noite de eclipse lunar,
vistes o amor chegar...
Fostes fiel ao sinal de alerta.
Despertates a poeta,
que em horas incertas,
revela o signo da alma...
Defendestes o coração,
quando a perfeição já não existia...
Com o brilho do olhar fizestes acordar,
aquela cuja a vida adormecia...
Coroastes a rainha,  roubando-lhe o reinado...
Desarmastes o exército,
sem conquistar a guerra.
Tornastes a espera dolorida,
enquanto a alegria se calava...
Embalada no sonho que não terminou...
Porque o amor ainda impera... " Renata Saturnino

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Coleção: Meus Penamentos

A tua presença brinda os olhos...

Por onde desagua: o cálice quente do amor...
O calor brota da emoção...
Em erupção; o vulgão entra em ação!
Na fração do segundo;
em que o mundo?
Corre em câmera lenta...
São cenas da história que se eterniza...
A poetiza? 
Enfatiza o prazer das rimas,
obra prima transcedental...
Imortal como o sentimento que nos une.
Imune a dor do adeus!

Eu te chamo?
Você atende...
Não te vejo; mais você me sente!
Novamente me volto para ti,
afim de ouvir o teu pensamento...
Saciar a ausência:
Do passado que não passou...
O presente aflora...
Vai embora à noite. e o dia amanhece...
O sol enfraquece o frio que a madrugada deixou...
O vento que te levou não volta mais...
No recanto da ilusão?
Nasce a devoção ao ser amado !
Enraizada na terra que um dia:
Ele arou...
Plantou...
E colheu...
Esse é um jardim mágico!
Nostálgico, mas encantador... 
O tempo passou !
O inverno chegou...
O sol se apagou...
O rio secou...
Nada sobrou...
Apenas o amor sobreviveu... Renata Saturnino