sábado, 11 de julho de 2009

Palavras

Há tanto o que dizer...
Mas o que escrever?
Quando o silêncio invade a alma...

O sentido se perde do pensamento.
E mesmo querendo nada acontece.
Sem inspiração?
Quem irá entender a essência?
A irreverência das rimas?
Obra prima, que para muitos não representa nada...
É madrugada! 

A folha fria e vazia continua em branco...
O papel não é mais o mesmo!
Não existe segredo!
Frases escrevi! Chorei e sorri; mas nunca
desisti de continuar escrevendo...
Esse é o tormento!
Sentir a dor de não compor o verso.
O mais profundo manifesto da sensibilidade...
Na poesia?

Realidade e ilusão
vivem a mercê do sonho...
É o subliminar desejando tocar o coração...
Emoção aflorando os sentidos...

Provocando risos e lagrimas...
O inverso é o retrocesso da emoção...

Decifrar o enigma da poesia?
 É entregar-se a nostalgia do momento, reverenciando o verdadeiro sentido da palavra... Renata Saturnino



sexta-feira, 3 de julho de 2009

Cuidado com a paixão:

Paixão queima...
Envenena a mente...
Fingi de inocente, pra roubar a memória...
O sentimento sempre é o mesmo:
Forte...
Quente...
Inconseqüente...
Valente e sem explicação...

Paixão?
É emoção a flor da pele...
Doação sem medida...
Condenada pela razão...
A paixão torna a poesia engraçada...
O sorriso muda...
A pupila cresce...
A vaidade floresce...
Nem a rejeição pára esse furacão...
A explosão joga no chão a estrutura...
Não existe armadura capaz de detê-la...
Loucura? 

É morrer sem viver o ato,
Assumindo o fracasso da indecisão...
Melhor “com” do que “sem”?

Sem alegria...
Sem a euforia ascendendo o brilho dos olhos...
Sem a expectativa:

Do beijo molhado, o corpo suado, o abraço apertado na madrugada.
A cabeça encostada no peito;
o sorriso sem jeito à espera da resposta...
Sorte é viver a paixão em comunhão!
A dois?
A canção sem graça vira hino...
Viver rindo do nada n
a hora errada?
 É o que mais acontece!
Ninguém merece! Mas essa é a realidade...
Sorte ou azar?

A descoberta vira na hora certa...
Mas cuidado?
Paixão pode causa problemas ao coração...
Por isso?

Apaixone-se sempre; mas sem perder a razão...
Renata Saturnino