quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Coleção: Meus Penamentos

A tua presença brinda os olhos...

Por onde desagua: o cálice quente do amor...
O calor brota da emoção...
Em erupção; o vulgão entra em ação!
Na fração do segundo;
em que o mundo?
Corre em câmera lenta...
São cenas da história que se eterniza...
A poetiza? 
Enfatiza o prazer das rimas,
obra prima transcedental...
Imortal como o sentimento que nos une.
Imune a dor do adeus!

Eu te chamo?
Você atende...
Não te vejo; mais você me sente!
Novamente me volto para ti,
afim de ouvir o teu pensamento...
Saciar a ausência:
Do passado que não passou...
O presente aflora...
Vai embora à noite. e o dia amanhece...
O sol enfraquece o frio que a madrugada deixou...
O vento que te levou não volta mais...
No recanto da ilusão?
Nasce a devoção ao ser amado !
Enraizada na terra que um dia:
Ele arou...
Plantou...
E colheu...
Esse é um jardim mágico!
Nostálgico, mas encantador... 
O tempo passou !
O inverno chegou...
O sol se apagou...
O rio secou...
Nada sobrou...
Apenas o amor sobreviveu... Renata Saturnino