quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Meu poeta

Mergulhei no lago profundo da sensibilidade...
De encontro a plenitude da tua poesia:
da saudade acompanhada,
que descreves com paixão a quem não conheci...
Posso ouvir:
O colibri sorrindo, conduzindo o enredo solitário;
Cenário contemplado por aqueles que te veneram...
Maestro rege os versos que a ti dedico...

Não se perca em risos ao perceber a fragilidade inocente...
Carente de amor, do calor que aquece os corpos na madrugada...
São palavras dedicadas ao poeta que conheci ...
Porque é assim que me sinto:
Tocada pela emoção que por vezes me faz chorar...
Ao aflorar em mim a tua hegemonia...
Quem me dera ser a razão da tua poesia, como eres para mim agora...
Viver na tua memória como vives na minha...
Porque trocamos fantasias em silêncio...

Vivemos o amor que sonhamos; mas não sentimos o amor que desejamos...
Ao admitir a saudade de um passado que não passou...
Ao recusar um presente que nos machuca...
E não ver o futuro que nos espera...
É como descreves a saudade ao compor a tua obra prima...
Uma das muitas que me fascina...
Confesso a ti a paixão que a outros não revelei...

O amor que sonhei, mas só encontrei nos teus versos...
A ti Confesso a minha devoção: meu poeta amado... PABLO NERUDA

Renata Saturnino.

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