É a ausência quem bate a porta!
A saudade corta o fio da lembrança...
O grito da infancia: é real
Imortal...
É o sobrenatural que se manifesta.
Ouço a orquestra vibrante,
sem comandante e nem partitura...
A história semeada na
memória está sendo colhida...
Cadê a risada engraçada?
As brincadeiras: que só você sabia fazer...
Quanta criatividade:
Lembra dos trotes que me passava?
Eu brava;
enquanto do outro lado você se desmanchava de rir...
No fundo a gente se entendia!
Porque o que nos unia?
Não era brincadeira e sim amor.
Por trás da fantasia?
Eu reconhecia: a nobreza do homem maleável;
mas implacável em suas decisões...
Pai?
Como essa palavra tão pequena,
faz tanta diferença...
Quantas vezes pronunciei!
Mas nunca imaginei a falta que ela faria...
Eu não sabia, que tão cedo me deixarias...
A imagem do espelho não é a sua!
A minha doçura está recolhida;
reprimida e solitária...
Lá fora?
A chuva cai!
Semelhante a que caia quando fostes embora...
Te acompanhei pela avenida.
No meu rosto a água escorria;
enquanto se despedias de mim...
Não posso me calar!
Preciso manifestar o teu intimo...
Essa é a herança que a tua criança carrega...
Hoje estás vivendo uma nova era.
Muito mais bela do que há que vivemos aqui.
Os detalhes?
Guarde para quando eu chegar.
Quando enfim poderei te abraçar
e manifestar o quanto ...Te amo... Renata Saturnino
Poema dedicado ao grande homem da minha vida: Olivar Saturnino.
Sejam bem vindos ao blog!!! Aqui a sensibilidade manda mais que a razão... Todos os poemas aqui publicados são registrados e os direitos autorais pertencem a autora. O que não impede que compartilhemos juntos o mundo encantado dos versos... É uma honra ver os meus poemas publicados em outros sites, desde que o conteúdo esteja assinado por mim... Obrigada pelas manifestações de carinho e à atenção dedicada a este espaço; dedicado aos amantes da poesia.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Poesia e Arte
A tua mão tem o toque da unção...
Paixão que atravessa o céus;
onde se formam os anéis da tua vocação...
A inspiração silencia a ansiedade...
Florescendo a necessidade de compor;
de expor ao mundo a natureza mutante:
Esuberante...
Esculpida, venerada, contemplada;
como a namorada que se deseja cortejar;
amar, reverenciar, dominar com os olhos...
Os movimentos de fora para dentro,
chegam ao centro da sensibilidade...
Desejo absoluto de dar vida a pedra polida...
Sorrindo: manifestas o don divino que Deus te deu...
Ele enxuga o suor da tua inspiração,
saciando a ilusão dos teus sonhos...
Da pedra dura nasce a escultura...
O objeto antes rejeitado é tocado pela emoção...
O artesão transcende a fantasia:
A nostalgia vai sendo quebrada...
As marteladas da razão, definem a tua criação.
A oração a ti dedicada...
Está gravada no coração...
As entrelinhas falam da dedicação.
Do amor que contemplas a tua arte... Renata Saturnino
Paixão que atravessa o céus;
onde se formam os anéis da tua vocação...
A inspiração silencia a ansiedade...
Florescendo a necessidade de compor;
de expor ao mundo a natureza mutante:
Esuberante...
Esculpida, venerada, contemplada;
como a namorada que se deseja cortejar;
amar, reverenciar, dominar com os olhos...
Os movimentos de fora para dentro,
chegam ao centro da sensibilidade...
Desejo absoluto de dar vida a pedra polida...
Sorrindo: manifestas o don divino que Deus te deu...
Ele enxuga o suor da tua inspiração,
saciando a ilusão dos teus sonhos...
Da pedra dura nasce a escultura...
O objeto antes rejeitado é tocado pela emoção...
O artesão transcende a fantasia:
A nostalgia vai sendo quebrada...
As marteladas da razão, definem a tua criação.
A oração a ti dedicada...
Está gravada no coração...
As entrelinhas falam da dedicação.
Do amor que contemplas a tua arte... Renata Saturnino
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