quarta-feira, 14 de abril de 2010

Coleção: Meus pensamentos

É a ausência quem bate a porta!
A saudade corta o fio da lembrança...
O grito da infancia: é real
Imortal...
É o sobrenatural que se manifesta.
Ouço a orquestra vibrante,
sem comandante e nem partitura...
A história semeada na
 memória está sendo colhida...
Cadê a risada engraçada?
As brincadeiras: que só você sabia fazer...
Quanta criatividade:
Lembra dos trotes que me passava?
Eu brava;
enquanto do outro lado você se desmanchava de rir...
No fundo a gente se entendia!
Porque o que nos unia?
Não era brincadeira e sim amor.
Por trás da fantasia?
Eu reconhecia: a nobreza do homem maleável;
mas implacável em suas decisões...
Pai?
Como essa palavra tão pequena,
faz tanta diferença...
Quantas vezes pronunciei!
Mas nunca imaginei a falta que ela faria...
Eu não sabia, que tão cedo me deixarias...
A imagem do espelho não é a sua!
A minha doçura está recolhida;
reprimida e solitária...
Lá fora?
 A chuva cai!
Semelhante a que caia quando fostes embora...
Te acompanhei pela avenida.
No meu rosto a água escorria;
enquanto se despedias de mim...
Não posso me calar!
Preciso manifestar o teu intimo...
Essa é a herança que a tua criança carrega...
Hoje estás vivendo uma nova era.
Muito mais bela do que há que vivemos aqui.
Os detalhes?
Guarde para quando eu chegar.
Quando enfim poderei te abraçar
e manifestar o quanto ...Te amo... Renata Saturnino
Poema dedicado ao grande homem da minha vida: Olivar Saturnino.

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