terça-feira, 17 de abril de 2012

Quando a dor transborda...

Sobrepõem o amor...
A paixão sem validade.
Sem rótulo e nem maquiagem.
Essa é a realidade do poeta:
Nú diante do sentimento de alerta.
Que aquece, aperta e machuca...
Rebelde, maluco , intelectual, anormal...
Este ser transcendental: precisa apenas verbalizar
 emoções, provocar sensações, plantar lágrimas, criar rimas.
Essa é a cina desse amante a moda antiga:
Plantônico, anônimo, isolado, solitário.
O que importa?
A expressão é o que move o coração do poeta.
Meu amor? Eres a vida, que da vida a este ser.
Continuo vagando.

Em cada canto espero te ver.
Essa fortaleza quase inabalável,
busca de forma incansável por ti.
De quem é este poema?
Meu? Seu?
De todos aqueles que acreditam no amor.
Sem rancor, mágoa ou mentira.
Quem gosta, vive da certeza:
De amar, respeitar,
vibrar com a chegada,
sofrer com a partida.
Querido. Preciso te ver sorrindo.
Cumprindo o destino que nos trouxe até aqui.
Essa é a aliança.
A herança do presente, contrastando com o futuro
incerto, mas repleto de sonhos.
Venha me resgatar.
Alegrar o meu dia.
O mundo lá fora desaba!
Mas aqui dentro? Sou eu e você!
Se vamos sobreviver, quem saberá?
Mas quero que entenda?
Que o amor não é sinônimo da perfeição, mas é a razão:
Da própria existencia.
Vivo uma "era" sem poesia.
Mas jamais sem amor... Renata Saturnino





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