Que mulher é essa?
Tão bela e sincera;
debruçada na janela, compõem seus versos...
Divina inspiração;
da voz ao coração, aflorando o sentimento...
O que se passa por dentro?
Num breve momento, vira lamento...
A expressão do rosto?
Revela o desgosto de viver na solidão...
O olhar distante, segue errante, perdido no tempo...
Navegando no nada, permanece calada a espera do vento...
As ondas nascem no horizonte.
E de trás dos montes vem o chamamento...
A voz?
Tão meiga e macia, logo anuncia o fim do tormento...
Renata Saturnino
Dedico esse poema a minha poetisa preferida: Cora Coralina
Dedico esse poema a minha poetisa preferida: Cora Coralina
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